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Nossa eterna busca pela felicidade

Onde reside a felicidade?

Depois de muitos procurarem pela felicidade no mundo afora, os mais sábios dizem-nos:

"Ela começa em nós mesmos."

Nós recebemos esta orientação de muitas filosofias e religiões. Embora o mundo nos aponte, muitas vezes, caminhos mais rápidos e fáceis, a descoberta da felicidade não é fácil, e nem rápida. É preciso desafiar um sistema de crenças, é preciso iniciar uma viagem pelo nosso interior e enfrentarmos desafios internos e externos.


Paramahansa Yogananda, um Mestre indiano falecido em 1952, nos alerta de forma consistente que "desejos materiais encorajam nossos maus hábitos, sugerindo falsas esperanças de satisfação e felicidade." Ele também reconhece que, "a felicidade depende, até certo ponto, de condições externas, mas, principalmente, das nossas atitudes mentais. (...) Mude seus pensamentos, se desejar mudar as circunstâncias de sua vida."


Nada poderá impedir-nos de realizar nossos desejos se nossa vontade para obtê-lo for extraordinariamente forte. Mas, a sabedoria pode nos apontar se o que desejamos é realmente bom para nós. Ou, se nos trará dores e decepções.


Ao buscarmos a felicidade nas sensações externas, incluindo aí as paixões, as realizações profissionais, acima de tudo, podemos perceber um vazio se estes desejos não foram carreados por um sincero desejo de servirmos aos outros, à sociedade, ao coletivo. Pois, tudo que se encerra em si mesmo, tende a gerar um grande vazio. É consumido por si e nem é percebido pelos arredores. É como se nos encontrássemos em um grande vale, no alto da montanha, e gritássemos bem alto. Só ouviríamos nosso eco. Então, perceberíamos nossa imensa solidão, tão grande quanto este vale.


O que será mais interessante? Multiplicarmos nossa felicidade ao compartilhamos algum bem ou talento, ou só reter este bem para nós?


Um dos motivos pelos quais a felicidade é difícil de ser alcançada é por não sabermos bem o que ela realmente é. Em nossa ignorância interior vamos sofrendo com as perdas e danos, e muitas, mas muitas vezes mesmo, atribuímos às questões externas, como o desamor alheio, como as dificuldades econômicas e relações afetivas fracassadas. Mal lidamos com o fracasso, pois, não entendemos o que realmente estamos buscando.


De porta em porta, vamos batendo em busca da felicidade.

Vamos parar e buscar em nosso interior?



Vídeo-palestra com o monge budista Matthieu Ricard


Aqui postamos um vídeo, legendado,de 20 minutos do talk show TED, que tem por palestrante o monge Matthieu Ricard, sobre os hábitos da felicidade .


O monge Matthieu Ricard com suas palavras, neste vídeo, nos conduz por um caminho comum à todas as religiões verdadeiras.


São suas palavras, mas poderiam ser de tantos outros sábios:


"O que será então a felicidade? Felicidade, obviamente, é uma palavra muita vaga. Vamos então falar de bem-estar. Eu acredito que a melhor definição, segundo a perspectiva budista, é que o bem-estar não é apenas uma mera sensação de prazer. É um sentimento profundo de serenidade e realização, um estado que na verdade permeia e sustenta todos os estados emocionais e todas as alegrias e tristezas que cruzam o nosso caminho. Para vocês, isto pode ser surpreendente. Podemos sentir este estado de bem-estar enquanto estamos tristes? De certa forma, por que não? Porque estamos falando de um nível diferente."


"[...]Fazemos todo o tipo de coisas para nos mantermos bonitos. No entanto, surpreendentemente reservamos muito pouco tempo para o que mais importa: a forma como a nossa mente funciona. Que, novamente, é o que realmente determina a qualidade das nossas experiências."


Embora cada um possa trilhar um caminho próprio para buscar a felicidade, é bom ter por meta buscá-la em seu interior, em sua alma, ou como preferirem, em seu EU maior.

Vamos assistir ao vídeo?

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2015 -        Yoga¿Artesania? Roberta Altino

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